Em meio ao mosaico cintilante do Natal, onde a magia se aninha nas esquinas das casas e nos corredores dos centros comerciais, uma sensação singular se espalha.
O crepúsculo do ano nos convida a um baile de reflexões: o que foi colhido e o que se desfez em nossas mãos ao longo dos meses. Para uns, o soar de uma nova estratégia, a chama de um novo propósito; para outros, o brotar da esperança em um novo emprego. E para os afortunados, a viagem para longe da vertigem da rotina, ainda que por um punhado de dias dourados.
Mas o que verdadeiramente me embala neste mês é o balé das lembranças, dançando ao ritmo dos aromas que habitava nos cantos da casa dos meus avós. O perfume inigualável de rabanadas douradas, fritas ao abraço da canela e do açúcar, desperta ecos de tempos idos, quando minha avó, a feiticeira das rabanadas natalinas, tecia sua magia.
Leia na Integra na minha coluna no Alou News
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