Aprendemos que a vida
nos retorna o bem que fazemos
como o espelho retorna
nossa imagem.
Aprendemos ainda que fazer
o bem é plantar flores nos
caminhos pelos quais passamos
e que um dia chegará o
grande dia da ceifa,
onde nossas cestas estarão
repletas dos frutos de tudo
o que plantamos.
O que talvez não tenhamos
aprendido completamente é que
se podemos escolher
nossos amigos,
não podemos escolher
os alvos da nossa atenção.
Quem tem uma necessidade,
tem uma necessidade aberta
a todos e não somente aos que
estão próximos dele.
Fazer o bem a alguém
não é dar e considerar
isso como uma dívida,
mas distribuir e continuar
seu caminho,
sem olhar para trás para ver
se o outro ficou agradecido.
Nosso coração se aquece
quando recebemos de volta
um olhar agradecido,
mas quem nos agradece
verdadeiramente é Deus.
Não faça algo por alguém
que precisa de você simplesmente,
mas por alguém que precisa.
Não podemos julgar as
pessoas merecedoras ou
não dos nossos favores.
Quando nosso coração é generoso,
ele fecha os olhos e oferece-se,
ele se abre para quem o magoou
e para quem o amou e também
para quem o olhou de
maneira indiferente.
Quando Jesus nasceu,
foi para todos e quando morreu
o amor confundiu-se com
perdão no Seu coração...
quando ressuscitou abriu as
portas do paraíso para quem
caminhou ao lado dele,
mas também para quem
O chicoteou.
Fazer o bem sem olhar a quem
é ver todas as pessoas
de maneira igual,
é dar um pedaço de pão,
um agasalho,
dar atenção e oferecer perdão.
Há pessoas que precisam
de comida e de teto,
outras têm mais do que
podem gastar.
Mas não existe quem não
precise de nada e não existe
quem nada tem para oferecer.
Aqueles que possuem
a luz de Cristo,
a possuem e irão iluminando
todos os caminhos por
onde passarem.
Por Letícia Thompson
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