O tempo funciona sem pilhas. Os trens não
esperam e se vão. As tampas das canetas se perdem.
As palavras são
inversamente proporcionais a tudo o que queremos dizer. Os olhares já
são sem compromissos.
A música perde o interesse por suas letras. Os
sapatos se desgastam. Os sonhos sempre chegam com atraso.
O passado te
faz relembrar sua vida. Os beijos se acabam. A esperança se desespera.
As leis se impõem sem serem ouvidas. Os compromissos se desentendem. As
luzes se fundem.
Os sentimentos se confundem. A pressa te atrasa. Os
momentos são instantes.
Os maus são muito maus, e os bons… Bom, os bons
não são tão bons assim.
Por Antonio Reis
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