Oi meu(a) filho(a), como você está? Comeu?
Deixou a cama toda bagunçada mais uma vez?
Você tem que sair um pouco desse computador; vive nele o dia todo. O que tem de tão especial ai? Quem é essa menina? Quem é esse garoto? Seus amigos? Você conhece, mesmo? Essa internet tem muita coisa ruim, hein... Cuidado. Tem que lavar a louça. Me ajudar a fazer a comida, a arrumar a casa. Vai sair de novo? Você só saí, nunca para em casa. Tem que comer esses legumes, os sanduíches que come todos os dias não te dão proteínas suficientes. Que bagunça é essa no seu armário? Venha já arrumar. Limpe isso, faça aquilo. No fim de todas as minhas reclamações diárias, quero que saiba, que eu amo você mais do que qualquer coisa nesse mundo e que meu intuito único, é te proteger de todos os maus. Porque você sempre foi meu. Desde o tempo da barriga. Fui eu quem te segurou quando caia tentando andar de bicicleta. Eu quem secou suas lágrimas a cada novo machucado tanto físico quando emocional. E eu ainda estou aqui, como sempre estive. Apenas para te ajudar a enfrentar esse mundo louco. Vamos caminhar juntos, meu amor? Claro, e não se esqueça do seu agasalho/guarda-chuva. Pode ser que chova ou faça frio, vai saber, esse tempo é louco. Olhe para os dois lados quanto atravessar a rua, e nem pense em beber antes de ter dezoito anos. Lembre-se sempre que eu ainda tenho e sempre terei o poder de te deixar de castigo sem esse computador que você tanto ama, ouviu, mocinho(a)? Então, eu vou pedir que nunca se esqueça da sua velha aqui, porque apesar de todos os pesares, eu sou a pessoa que mais te ama.
De sua mãe, com carinho.
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