quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Felicidade Realista - Por Martha Medeiros


 

 
 
"A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o
que já é um pacote
louvável, mas nossos
desejos são ainda mais
complexos....

Não basta que a gente esteja sem febre:
queremos, além de saúde, ser magérrimos,
sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel,
a comida e o cinema: queremos a piscina
olímpica e uma temporada num spa cinco
estrelas.
 
 E quanto ao amor? Ah, o amor... não
basta termos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez
em quando.
Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e
diário, queremos ser felizes assim e não de outro
jeito.

 É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes
de uma forma mais realista.
 
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com
uns romances ocasionais, feliz com um parceiro,
feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

 Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não
aprisionado.
 
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

 Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível
e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem
almejar passarelas, trabalhar sem almejar o
estrelato, amar sem almejar o eterno.
 
Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se
desumanamente.
 
A vida não é um jogo onde só
quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal
competitividade. Se a meta está alta demais,
reduza-a. Se você não está de acordo com as
regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
 
 Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples , você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber
sua simplicidade.
 
 Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."
 
 
Por Martha Medeiros - Felicidade realista

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